segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cidade de Pelegos

Nosso município está passando por uma lavagem cerebral por parte de dois grupos político que não dá espaço para as pessoas criarem senso critico, dessa forma aproveitam para manipular e controlar boa parte das camadas sociais de nosso município. Criaram a idéia de vermelho x amarelo um falando mal do outro e ninguém faz nada pela cidade ou pelo povo. Agora ninguém sabe quando tem uma carreata é paga, por vontade própria ou por impulso de torcida. Quando um dos lados faz algo que não dá certa para cidade é motivo de festa do outro lado, de alguma forma ele contribuiu para o fracasso. Então! Comemore! Vamos festejar mais uma vitoria do povo vitoria por colocar novamente no poder políticos que não tem nenhuma responsabilidade com o povo vitoriense de um lado o vermelho que em quatro anos não fez nada. Que bom! Vamos votar nele é filho do Zé, então é bom... Toma ai! Agora temos que engolir de goela a baixo o Verde da falsa esperança que toda eleição tem votação expressiva mais só. Nada faz também. Viva! Temos dois deputados Estaduais, quê!! Que bom pra eles.

Vamos brigar por eles minha gente! cidade de povo pelego. mas as coisas um dia muda. ha! muda!


Pessoas que lerem o texto e se identificar com as características não se preocupem não e como você, é como pessoas da terra de conto de fadas.

Terra com lemas bem definidos;

"Ou fica mudo ou se muda"

"Se não se juntar fora vai ficar"

"Na prefeitura sempre cabe mais um"

Significado;

Pelego passou a ser o dirigente sindical apoiado pelos militares, sendo o representante máximo do chamado sindicalismo marrom. A palavra, que antigamente designava a pele ou o pano que amaciava o contato entre o cavaleiro e a sela, virou sinônimo de traidor dos trabalhadores e aliado do governo e dos patrões. Logo, quando se chamado de pelego, significava que a pessoa era subserviente/servil/dominada por outra, ou seja, capacho, puxa-saco, bajulador.
Mas como se pode definir esse trabalhador que se acovarda, que aceita tudo o que o patrão e o governo querem, sem questionar? Pelego é trabalhador que se deixa montar pelo patrão e/ou pelo governo; é o que não consegue reagir frente à humilhação; é quem não luta por seus direitos, por medo das conseqüências; é o pusilânime que se esconde atrás de desculpas esfarrapadas para justificar a própria covardia; o que não tem coragem de lutar, o(a) COVARDE, enfim, o que se esconde atrás daqueles que lutam, aproveitando da peleja alheia como um parasita.
Pelego é aquele trabalhador que não sabe o significado da palavra solidariedade, o egoísta que não consegue ver nada além de suas próprias e momentâneas necessidades; é aquele(a) que, terminada a greve, não consegue olhar nos olhos de seus companheiros, porque se sente uma sub-pessoa, uma não-gente, pois lhe falta uma parte essencial a todo ser humano que se preze: o brio, a coragem, o amor próprio, a nobreza de caráter, enfim.
Só a militância crítica há de nos livrar da sina de ser neo pelego.

Afinal, a gente pode até morrer teso, mas nunca perdendo a pose.

Tudo pode ser tirado, mas não se pode tirar a coragem de lutar de uma pessoa decidida. Recuso-me a sair da militância política pela construção de uma sociedade justa, solidária, que leve em conta a humanidade dos homens e mulheres em qualquer parte do mundo.
Não é esta a grande e universal luta dos trabalhadores?

Postagem: Walter Vieira

Imagem: Net

Texto: Net

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