domingo, 29 de agosto de 2010

Em quanto o Rio Tapacurá Morre





Desde muito tempo o rio Tapacurá e visto como esgoto das cidades de Pombos e Vitória de Santo Antão, até o presente momento nenhum político teve a decência de projetar a revitalização do rio.
O Tapacurá tem a sua nascente nas terras das cidades de Gravatá e Chã grande e o seu trajeto tem vários riachos afluentes.
Passando por dentro da área urbana das cidades de pombos e vitoria, onde todos os esgotos domésticos e despejados são jogados no rio. Além dos esgotos domésticos tem varias empresas que jogam seus dejetos no rio, a atividade rural também influenciam na poluição do rio, com resíduos de mandioca, atividade econômica da cidade de Pombos e os agrotóxicos nas plantações de hortifrutigranjeiro em Natuba as margens do riacho Natuba que é afluente do rio Tapacurá sem contar com os lixos jogados nas margens.
Todas essas atividades que estão acarretando a morte dos seres vivos e microbiológicos que vivem no rio; o desmatamento da mata ciliar e dejetos químicos e domésticos no rio estão matando o rio Tapacurá. Em quanto o rio morre, onze vereadores nem os deputados estaduais que representam a cidade não se mobilizam para salvar o rio ou mesmo diminuir os prejuízos periódicos que a população vitoriense vem sofrendo. No ano de 2005 no mês de junho, as chuvas causaram o aumento do nível do rio em tal ponto que inundou o centro comercial da cidade, muitos comerciantes tiveram perda total, já as populações que moram próximas ao rio sofreram a mesma tragédia. Em 2005 foi o março da desorganização do poder publico municipal, o nível do rio baixou, o povo esqueceu a tragédia, o tempo passou e os políticos driblaram mais uma vez o seu papel para com a população vitoriense. No mês de junho cinco anos depois da enchente de 2005, vitoria de santo antão sofreu novamente com as enchentes que já se tornaram periódica em nosso município. O crescimento urbano desordenado, a ausência do poder publico para inibir as construções irregulares, os lixões as margens do rio e o assoreamento do rio está contribuído para que todos os anos em pequena ou grande escala tenhamos enchentes nos mês chuvosos em Pernambuco.
Postagem:> Walter Vieira
Imagens: Walter Vieira

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