Estava eu no começo do mês pagando minhas contas como qualquer cidadão comum.
Cheguei as 09:00 da manhã e entrei na fila e me assustei com o tamanho dela. Tinha mais ou menos dezoito pessoas na minha frente, passou trinta minutos eu era o décimo, então o desespero já me controlava a sensação de revolta à flor da pele; falsos reencontros casuais em plena fila para o famoso “pago o meu ai”.
Aquela cena me indignava, eu já angustiado com o tempo de fila, só estava esperado o rapaz pegar o documento do outro para denuncia-lo. Passava-se uma hora e vinte minutos, o calor e desconforto assolavam o ambiente. Então olhei para trás e avistei uma multidão impaciente e revoltada por causa da demora.
Daí veio uma sensação de satisfação momentânea, quando avistei aquela multidão desesperada para chegar a sua vez.
Para mim foi uma vitória está na frente de tanta gente, Era minha vez no caixa eu estava sentido como o rei da cocada preta, naquele momento eu era o cara, olhava para trás com uma feição de poder diante do meu triunfo. O orgulho reina, enchia o peito e falai para o senhor que estava junto a me na fila, eu estou no meu direito e na minha vez. Então uma voz calou a multidão era o atendente que dizia “pessoal, atenção! O sistema saiu do ar, e não tem hora para voltar”.
O meu reinado desmoronou, daquele momento em diante foi me dando uma vontade de chorar e a feição de poder foi devorada pela frustração daquela noticia.
O barulho de revolta por parte das pessoas que estava mais distante do caixa, as vozes de revolta tomou logo conta das pessoas que formava a fila. Então um grito no final da fila. “Isso é uma falta de respeito” no entanto a vantagem de ser a minha vez na fila foi dragada pela queda do sistema. Daí morreu minha falsa sensação.
autor do texto walter vieira
POSTAGEM: WALTER VIEIRA
IMAGEM: NET
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